Trabalhar com projeto, exige muitas vezes a capacidade de contagiar os demais integrantes em inserir o uso da tecnologia no fazer pedagógico. Ainda é preocupante a tensão causada nos professores ao ouvir essa palavra: “Projeto”. O interessante é que fazemos projetos o tempo todo. Listamos diferentes ações e temos sempre um ‘plano B’, se algo der errado. Nem sempre acertamos... mas, tentamos. E em meio à situação adversa que surge, somos impulsionados a criar um novo plano de ação ou pensar em uma alternativa para solucionar o inesperado. Ao ler o texto ‘Projeto de vida’, do professor Nilson José Machado, entendemos que projeto é ‘lançar-se para o futuro, com orientação’. Ele deve ser flexível, despertar o interesse nos alunos, ser desafiador e envolver a todos. Focando o que queremos e como chegar ao que queremos.
“... entende-se por projeto um modo de agir do ser humano que define quem ele pretende ser e como se lançar em busca de metas” (Machado, 2000).
Precisamos incorporar as Tic aos conteúdos curriculares de modo efetivo. Abordar potencialmente os temas transversais e com isso, termos condições de trabalhar de forma interdisciplinar. O professor deve assumir o papel de mediador, orientador e instigador. Deve criar situações que desperte no aluno o interesse de desenvolver seu próprio projeto.
Almeida afirma que não podemos fazer do projeto uma camisa-de-força para todas as atividades escolares. Cada sala de aula é uma realidade diferente. É necessária a flexibilidade na prática pedagógica que permita a construção ou reconstrução do conhecimento do aluno.
A avaliação é uma etapa muito importante, porque orienta o professor sobre que decisões tomar e que estratégias utilizar para promover a aprendizagem do aluno. A avaliação deve ser de caráter formativo e processual pois o conhecimento não finaliza. Deve-se deixar claro o que quero avaliar, como avaliar e quais são os critérios de avaliação.