Todo conhecimento é construído coletivamente. Aceitar ou simplesmente repetir algo que é ensinado sem questionar, entender e assimilar o processo não permite que, de fato, o conhecimento seja construído, apenas transferido.
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". Paulo Freire
Paulo Freire coloca de maneira clara que não há aprendizado sem um fator que nos mova, nos incomode e nos incite a saber ou conhecer, aprendemos ou ensinamos algo, quando nós mesmos participamos por meio da curiosidade, dúvida, opiniões, debatemos pontos de vistas diferentes, inferimos soluções e finalmente chegamos a uma conclusão que, necessariamente precisa ser a esperada ou correta mas foi desenvolvida por nós mesmos. Dessa forma passamos de repetidores de conhecimento a descobridores e criadores dele.
O ato de questionar assume papel importante em sala de aula porque é possível trocar informações, trazer a tona o conhecimento empírico do aluno vivido por ele mesmo, um familiar, um vizinho ou até mesmo uma lenda urbana. A participação de todos é ativa e interativa. Neste momento, alunos e professores ensinam e aprendem.